O impacto foi tão forte que teve vítima que foi lançada para o outro lado da rua. Cinco casas foram interditadas.

A casa ficou totalmente destruída. No chão, roupas, brinquedos, capacete, armário. Até a caixa d'agua no telhado ficou com um buraco. De madrugada o chão cedeu.

A explosão foi tão grande que vários objetos foram arremessados. Na parede de uma casa em frente ao local do acidente, os tijolos foram destruídos e caíram sobre as camas.

Era noite quando vizinhos sentiram o cheiro de gás. Eles entraram e encontram o morador caído no chão. “Meu irmão chegou, ligou o fogão, não sei o que aconteceu. A vizinha viu que ele estava desmaiado, chamou a ambulância, mas até chegar ela foi socorrer ele. Só que ligaram o ventilador, porque o cheiro estava muito forte. Foi daí que aconteceu (a explosão)”, revela Luciana Garcia, moradora.

Acidentes assim aumentaram em São Paulo. No ano passado o corpo de bombeiros atendeu mais de 3.600 ocorrências envolvendo botijões de gás contra 3.300 do ano anterior.

O gás de cozinha é altamente inflamável e mais pesado do que o ar. Em locais fechados ele se acumula rapidamente. A faísca produzida pelo interruptor de qualquer tomada pode provocar uma explosão.

Com o impacto, moradores que estavam no local, foram jogados para fora da casa.

“O dono da casa mesmo foi lançado pro outro lado da rua”, conta um vizinho.

Onze pessoas ficaram feridas. Cinco deles são crianças, dois são irmãos gêmeos de onze anos. Um deles está em estado grave. Márcia, a mãe, estava em choque, o menino teve 60% do corpo queimado. “Queimou bastante, machucou bastante o corpo”, diz.

A noite foi assustadora para os vizinhos. “Foi muito pânico, todo mundo da rua saiu pro lado da rua. Foi muito forte”, conta um vizinho.