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Jornal do Comércio premia talentos gaúchos
   
     
 


26/05/2010

Jornal do Comércio premia talentos gaúchos
Veículo contemplou com troféus de bronze empresas, entidades e personalidades que se destacaram

 

O Jornal do Comércio entregou ontem, em almoço na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), os troféus aos nove agraciados pelo Prêmio Destaques do Ano 2009. Ao comemorar seus 77 anos de atividades ininterruptas e homenagear o Dia da Indústria, o veículo contemplou com troféus de bronze empresas, entidades e personalidades que contribuíram para o desenvolvimento do Estado e do Brasil.

 

Os premiados em nove categorias foram Supermercados Imec (Categoria Comércio), Rossi (Construtora), Fundação Iberê Camargo (Cultura), Pucrs (Educação), Ricardo Felizzola (Empresário do Ano), Fiergs (Inovação), Celulose Riograndense (Indústria), Vonpar (Responsabilidade Social) e Unimed Porto Alegre (Saúde). Foi homenageado ainda o Centro de Integração da Criança Especial Kinder por seu trabalho social.

O evento, que chegou à sua 24ª edição, tornou-se ainda mais especial pela presença de alguns dos principais empresários e líderes setoriais do Estado, de entidades e do setor público. Representantes dos poderes Judiciário, Legislativo e Executivo prestigiaram a premiação, assim como líderes empresariais responsáveis por ações que contribuem para a fortificação do Rio Grande do Sul.

Em seu discurso, o diretor-presidente do Jornal do Comércio, Mércio Tumelero, ressaltou as inovações da empresa, elogiou o grupo de colaboradores e os conselheiros e manifestou sua satisfação pelo reconhecimento do JC pela autoria de um jornalismo imparcial e que permite livres opiniões.

"Poucos jornais no Brasil chegam a 77 anos de atividades ininterruptos, e alcançarmos esta marca é fato de muito orgulho", disse. Para ele, o peso da tradição e a longevidade, além da credibilidade, impõem uma responsabilidade ainda maior de praticar um trabalho que estimule o desenvolvimento da sociedade e da atividade empresarial. "Temos seguido nosso planejamento estratégico, nos atualizamos constantemente com inovações e investimentos em qualidade."

A governadora do Estado, Yeda Crusius, que adaptou sua agenda para marcar presença no evento e prestigiar os homenageados e o próprio Jornal do Comércio, elogiou: "Aos 77 anos, esta é uma empresa jovem e de tradição, que sempre mostra competência e promove um trabalho muito útil para o Estado", comentou ela, ao atribuir ao veículo um papel de referência de bom jornalismo.

Como não pode faltar em um evento jornalístico, ainda houve uma notícia em primeira mão: a governadora anunciou a conquista de verbas do Banco Mundial para a realização do projeto de preservação da biodiversidade gaúcha, o RS Biodiversidade.

A alegria dos homenageados foi verificada na celebração dos premiados e em discursos. O vice-presidente da Fiergs, Oscar Alberto Raake, agradeceu, em nome do presidente da entidade, Paulo Tigre, que estava em Brasília em evento da CNI, pelo reconhecimento ao trabalho da entidade. "O prêmio reforça o compromisso do setor industrial com o desenvolvimento do Rio Grande do Sul", explicou.

Presidente ressaltou 77 anos de credibilidade

Mércio Tumelero -"Poucos jornais na história da imprensa brasileira chegaram aos 77 anos de veiculação ininterrupta, marco que o Jornal do Comércio comemora com muito orgulho neste 25 de maio, em que por uma feliz coincidência comemora-se também o Dia da Indústria.

Fundado em 1933 por Jenor e Zaida Jarros, ao longo de sua trajetória o JC não poupou esforços em modernizar-se acompanhando os últimos avanços tecnológicos, atualizando as formas de produção de conteúdo, e proporcionando qualificação a seu corpo funcional, porém sem perder de vista o comprometimento com a verdade, com a informação correta, e com a credibilidade que é nosso maior patrimônio. O peso da longevidade e da tradição nos impõe um sentido de responsabilidade cada vez maior, a relação de confiança que temos hoje com a comunidade empresarial está vinculada à independência e isenção com as quais tratamos as notícias."

"Ao longo dos anos seguimos uma linha editorial na qual reafirmamos nossa posição de fazer jornalismo independente e cada vez mais útil e sintonizado com nossos leitores, isto significa tratar a notícia com isenção e profundidade e produzir conteúdo desvinculado de quaisquer comprometimentos comerciais ou políticos.
Mantemos um jornal pluralista aberto às várias correntes de opinião, defendemos a democracia, a liberdade de imprensa, e acreditamos na iniciativa privada e no empreendedorismo como forças indispensáveis ao desenvolvimento econômico e social do nosso País."

Empresários criticam alta carga de impostos

No dia da Indústria e da Liberdade de Impostos, celebrado ontem, diversos empresários gaúchos foram unânimes ao censurar a alta carga tributária cobrada no Brasil. A situação gera preocupação em empreendedores e pode impactar na capacidade competitiva do País.

O presidente da CMPC Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, argumenta que é preciso contextualizar a questão dentro da macroeconomia mundial. Ele destaca que a economia está cada vez mais globalizada. "Isso significa que temos que olhar o mercado interno e externo, disputando com outras empresas", ressalta. Nunes comenta que o Brasil, que já possui um elevado custo, com infraestrutura deficitária, ainda precisa enfrentar o ônus tributário. O presidente da CMPC Celulose Riograndense lembra que o governo brasileiro adiciona impostos na construção de uma planta industrial. O ideal seria desonerar esses investimentos. Outro ponto salientado é que, pelo retorno de serviços em relação aos tributos pagos, o brasileiro paga uma alta carga.

O presidente do conselho administrativo da Vonpar, Ricardo Vontobel, concorda que a carga tributária brasileira é elevada. Mas admite que o governo tem segurado aumentos em alguns setores, como é o caso dos refrigerantes, já que o segmento vem crescendo em arrecadação. "Essa é uma medida inteligente", defende Vontobel. Ele explica que, se o País e o volume de negócios crescem, não há razão para aumentar impostos.

O presidente do Conselho da Altus, Ricardo Felizzola, também pensa que o imposto no País não é proporcional aos serviços oferecidos e uma das causas é o descontrole administrativo. Segundo o presidente da Altus, a aplicação dos recursos provenientes da arrecadação é questionável. O dirigente defende uma gestão responsável para uma melhor prática das políticas públicas. Ele ressalta que no mundo empresarial, competitivo, é essencial levar em conta a realidade e itens como orçamento e produtividade. "É preciso empregar o conceito de fazer mais, com menos", diz o dirigente.

O setor de vinhos é outra área preocupada com a carga tributária. O diretor da Miolo Antonio Miolo salienta que o vinho nacional deu um grande salto de qualidade, mas o preço continua alto para o consumidor final. O produto ainda compete com concorrentes de nações vizinhas, com peso tributário menor. "O governo tem que olhar com bom senso e estudar essa questão", almeja Miolo. Para o dirigente, o Brasil tem um grande potencial no segmento de espumantes. Ele enfatiza que a bebida é reconhecida internacionalmente e não é mais apenas consumida em ocasiões especiais, como as festas de final de ano.

Crise começa a ficar no passado

A turbulência financeira que assolou o mundo em 2009 está perdendo a força. O presidente das Lojas Renner, José Galló, comenta que há muito tempo não ouve conversas sobre o assunto. Ele vê o momento como tranquilo, devido à estabilização da economia. Galló aponta que a sociedade está madura, quer manter o poder aquisitivo e com uma inflação sobre controle. São fatos que contribuem para uma garantia anticrise. "Hoje, o problema está lá fora, basta ver a Grécia", diz o presidente das Lojas Renner.

O secretário estadual da Fazenda, Ricardo Englert, acrescenta que contribui para esse contexto a solidez do sistema financeiro nacional, que vem sendo construída há cerca de 15 anos. "Ela permite que o País ingresse em um momento de crédito", afirma Englert.

O vice-presidente e presidente em exercício da Fiergs, Oscar Alberto Raabe, é mais comedido e afirma que ainda são sentidos alguns reflexos da crise na economia. "Mas esses impactos estão sendo melhor contornados aqui do que em outros países", relata. Raabe calcula que no máximo em dois anos a turbulência será algo do passado no País.

Já o reitor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), Joaquim Clotet, expõe que o Brasil precisa de novos profissionais como engenheiros, cientistas etc. "O conhecimento está intimamente relacionado à economia", ensina. O reitor sustenta que na área da educação, como qualquer empreendimento, é preciso qualidade. Outro fato que contribuirá para a economia e que necessitará de preparação será a Copa do Mundo de 2014. O prefeito de Porto Alegre e secretário extraordinário da Copa, José Fortunati, revela que a Capital gaúcha conseguiu adequar-se ao calendário imposto pela Fifa. "Já garantimos a linha de financiamento para a mobilidade urbana, são praticamente R$ 525 milhões e estamos concluindo o projeto dos Portais da Cidade, que vai envolver mais R$ 400 milhões", adianta Fortunati.

Reforma tributária será tema eleitoral obrigatório

Apesar de muitos empresários apontarem as plataformas políticas dos candidatos à presidência da República como semelhantes, um assunto ainda precisa ser melhor detalhado: a reforma tributária. O presidente do Conselho da Altus, Ricardo Felizzola, ressalta que as eleições precisarão trazer ao debate esse tema que é de extrema importância.

O ex-governador Germano Rigotto concorda. Ele lamenta que a reforma vem sendo adiada e credita à falta de vontade política. Rigotto argumenta que os governantes temem a perda de receita. "E não será em ano eleitoral que teremos um projeto desses andando, será tarefa do próximo presidente, do próximo Congresso Nacional", adianta. O político também critica o fato de os candidatos à presidência não estarem explicitando as reformas tributárias que pretendem concretizar.

Classe C impulsiona crescimento da economia gaúcha

Consumidores que ganharam poder de compra são o alvo das empresas de diversas áreas

Depois da recente incorporação da unidade de Guaíba, passando a contar com cobertura em 46 municípios da região, a Unimed Porto Alegre agora visa à liderança na comercialização de produtos para classes de renda mais baixa. O objetivo é norteado por investimentos na disseminação de planos empresariais como o Unifácil e pelo incremento da gama de serviços oferecidos pela rede, que tem foco em consumidores C e D para continuidade aos planos de expansão.

As novas aquisições de equipamentos e veículos são apontadas pelo presidente Márcio Pizzato como fundamentis. Quatro ambulâncias, sendo três para utilizações rápidas e uma unidade de terapia intensiva (UTI), passaram a fazer parte do portfólio de atendimento da cooperativa médica, além de um ambulatório inflável equipado. O dirigente acrescenta o fato de a empresa obter aparelhagem exclusiva para o tipo de serviço no Estado. "Somos a única operadora de planos de saúde do Rio Grande do Sul que tem uma empresa de transporte aéreo própria", afirma. Pizzato refere-se à Uniair, braço da rede que oferece dois aviões e um helicóptero para agregar aos serviços de saúde mais agilidade na condução de pacientes.

Apesar de reconhecer que o excesso de regulamentação é, muitas vezes, uma barreira para o andamento do setor, Pizzato lembra o bom momento vivido pelo mercado, que possibilitará o repasse de importantes investimentos na unidade de Guaíba.

O crescimento do poder de compra das categorias de consumo mais baixas também vem sendo explorado por empreendedores de outros segmentos. Depois de se consolidar, em 2009, como o grande grupo consumidor do Brasil, a classe C estimula também o mercado imobiliário e o comércio. No caso dos imóveis, a entrada do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida é um dos grandes responsáveis pelo incremento da construção civil.

Esse movimento é aproveitado pelas construtoras, que investem em projetos habitacionais populares aptos à vinculação com o programa. Entre as empresas que se beneficiam do cenário está a Rossi, que dentro da categoria lançou o Rossi Ideal. Os bons números dos segmentos imobiliários foram conferidos durante o último Feirão Caixa da Casa Própria, realizado na Capital entre os dias 21 a 23 de maio, onde a construtora marcou presença.

Na ocasião foram realizados aproximadamente 500 cadastros, que ainda podem dar origem a negócios fechados. Além disso, 150 vendas foram, de fato, realizadas no evento, número que surpreendeu os diretores da construtora. "No estande havia imóveis tanto em Porto Alegre quanto em Esteio e Canoas, todos com grande aceitação de público", diz a diretora regional Jaqueline Milstein.

Outro dirigente da companhia, Fernando Pegoraro, lembra que o Rossi Central Parque, que reúne imóveis residenciais e comerciais na avenida Ipiranga também gera grande expectativa para a empresa. O projeto urbanístico já tem 95% das unidades do Business Park vendidos e 80% no empreendimento Parque Ibirapuera, e ainda conta com investimentos na ordem dos R$ 270 milhões para o Panambi, que promete ser um dos maiores do parque.

Pegoraro acrescenta que mesmo com a previsão de que o IPI reduzido para materiais de construção volte às alíquotas normais no fim do ano, a Rossi mantém os planos de ampliação e aposta na continuidade das construções para atingir suas metas de crescimento de até 40% ao final de 2011. "Mesmo que já tenhamos diversos terrenos para construir, continuamos comprando áreas para aproveitar o bom momento nacional, que regionalmente segue o mesmo caminho", destaca.

Mais alimentos e de maior valor agregado

A retomada da economia brasileira coloca muitos empresários em situação confortável. Outros, porém, veem a situação com cautela a fim de continuar tocando de maneira rentável seus negócios. Também impulsionados pelas compras da classe C, os supermercados comemoram crescimento nas vendas, mas já analisam maneiras de manter os atuais patamares. O panorama é apresentado pelo gerente-executivo da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Francisco Schmidt.

O dirigente relata que o ano iniciou muito positivo para o setor, com resultados crescentes, na casa dos 8,5% em relação ao ano passado. Ele lembra que os consumidores estão mais exigentes, com a contrapartida se estarem gastando mais nos estabelecimentos, principalmente com itens que não estavam presentes no carrinho anteriormente. "Os supermercados também têm ampliado o mix de produtos para lidar com essa questão, contando com artigos de bazar, eletroeletrônicos, fazendo com que as vendas aumentem", diz.

Sobre uma possível alta da inflação ocasionada pelo aumento de demanda, ele reivindica a posição dos supermercados no controle do preço dos alimentos. Segundo Schmidt, as lojas estão sempre em busca de preços mais baixos junto a fornecedores, o que favorece o cenário. "De certa forma nós combatemos a inflação, pressionando sempre por valores menores e registrando altas menores que em outros segmentos", observa.

Uma história de dedicação à economia

Com foco em economia e negócios, o Jornal do Comércio foi criado por Jenor Cardoso Jarros em 25 de maio de 1933 para ser uma publicação ligada às transações comerciais, destinada a registrar a entrada e saída de navios no cais de Porto Alegre, tornando-se um veículo de informação aos atacadistas da época. Os dados estatísticos publicados no chamado Consultor do Comércio revelavam o movimento do terminal fluvial e também o transporte realizado por vias férreas. Dados sobre a bolsa de mercadorias, títulos protestados, falências e concordatas, das transações imobiliárias e das atas da Junta Comercial foram inseridos às páginas da publicação.

Em outubro de 1956, o nome do periódico mudou para Jornal do Comércio e sua cobertura jornalística da atividade econômica do Estado ganhou mais ênfase. A circulação diária iniciou quatro anos mais tarde. No decorrer do tempo, o JC se consolidou como referência na área de economia e negócios, e abriu espaço também para as editorias de geral, política e cultura. No final dos anos 1960, o veículo foi pioneiro no lançamento de cadernos especiais.

Operando com gráfica própria, o JC prosseguiu seu crescimento, e o primeiro suplemento com a capa colorida rodou com 120 páginas. Com a offset, a empresa pôde expandir, abrindo sucursais no Interior do Rio Grande do Sul e nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Hoje, o JC chega com toda a edição impressa em cores e, desde o mês de abril, assumiu um novo projeto gráfico, mais moderno, leve e colorido.

Há 12 anos, o empresário Mércio Tumelero assumiu a direção do jornal, implementando um novo conceito de gestão profissionalizada, com a família fundadora fazendo parte do conselho de administração. Diversas melhorias foram implementadas, desde a equipe de redação até o departamento industrial. Na edição de ontem, a publicação deu destaque ao Dia da Indústria, cuja comemoração coincide com o aniversário do jornal e com a entrega do Prêmio Destaques JC, uma importante e cobiçada distinção do meio empresarial e social.

Fonte: Jornal do Comércio
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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