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Valdomiro Soares – Presidentre da Marpa
   
     
 


13/06/2010

Valdomiro Soares – Presidentre da Marpa
Paixão e pirataria na copa do mundo

A Copa do Mundo de 2010 já está começando. E com ela, o sentimento patriótico dos brasileiros fica ainda mais evidente, já que todos querem demonstrar seu amor pelo país e sua confiança na Seleção. O Brasil para a cada Copa. Só quem não para – de faturar – são as pessoas que, de forma ilícita, falsificam os produtos que são colocados à venda.

A falsificação de artigos esportivos é um problema que aumenta consideravelmente agora. Nesse período, as vendas de itens piratas crescem e os lojistas sofrem com a concorrência desleal, sendo que os campeões da pirataria são camisas, tênis, bonés e óculos. Segundo dados divulgados pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP), realizado em maio passado, a estimativa é de que as perdas em todo o mundo cheguem a R$ 800 bilhões anualmente, prejudicando os empresários legalizados e a própria população.
 
Tradicional centro popular de compras de São Paulo, a 25 de março está pronta para alavancar as vendas com produtos relacionados ao campeonato. De bandeiras a vuvuzelas, tudo está à disposição. Mas quantos desses artigos realmente foram produzidos dentro da lei? Essa é uma pergunta que temos de nos fazer.
 
A expectativa dos comerciantes da região é de que as vendas aumentem cerca de 40% com relação à Copa de 2006. E quem vai ganhar com isso? Certamente, os ilegais ficarão com a maior fatia do faturamento que virá dos produtos em verde e amarelo. E isso porque a carga fiscal é grande sobre produtos licenciados. Em alguns casos, os impostos passam de 50% do valor do artigo, encarecendo, e muito, o objeto de desejo do consumidor. Os impostos são altos, mas nada justifica a ilegalidade. Cada vez mais temos de nos unir contra a pirataria. E uma forma da população participar desse processo é exigindo a nota fiscal a cada compra realizada, afinal, a nota é a garantia da legalidade.
 
E para mostrar que a pirataria não é um problema só do Brasil, vale citar que os fornecedores oficiais da Copa do Mundo estão sofrendo com essa situação, já que são inúmeros os produtos falsificados que estão sendo vendidos nas ruas da África do Sul. Camisetas, bandeiras e outras peças ilegais são bem mais procuradas do que os caros produtos das grandes empresas. Um exemplo é que muitos torcedores querem apoiar os Bafana Bafana e buscam a camiseta de sua seleção, mas a peça da fornecedora oficial custa US$ 85. Nas ruas, uma similar custa US$ 15. A polícia tem confiscado muitos destes produtos ilegais, mas a ação dos ambulantes é contínua.
 
O que temos de destacar é que, tanto lá quanto aqui, a pirataria é crime. Não podemos nos deixar seduzir pela diferença de preço entre os produtos, uma vez que quem arca com esses prejuízos somos todos nós que pagamos os impostos em dia e cumprimos com nossas obrigações. Que a conscientização comece agora, quando todos estão dispostos a mostrar seu amor pelo país. E não existe maior declaração de amor do que a de ajudar o Brasil a se desenvolver longe da pirataria.

Fonte: Valdomiro Soares
Autor: Valdomiro Soares
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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