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Vírus Conficker: a ameaça do momento
   
     
 


02/04/2009

Vírus Conficker: a ameaça do momento
Brasil ocupa 4º lugar no ranking mundial de infecções

Desde o final de 2008, um vírus (worm) nomeado Conficker, também conhecido como Kido ou W32.Downadup, tem comprometido a segurança de ambientes corporativos e computadores pessoais. Inicialmente, ele infecta o equipamento e faz sucessivas tentativas de conexão utilizando contas de usuários conhecidos. Em ambientes corporativos, onde a quantidade de tentativas de autenticação no domínio com a senha incorreta é limitada (default 3), ocorre o bloqueio automático da conta do usuário. 

Nos últimos tempos, os hackers ficaram ainda mais criativos. Em alguns casos, este worm infecta a máquina do usuário, mantendo a ameaça em um tipo de incubadora, que passa a infectar todos os equipamentos que venham a ser conectados ao computador, aumentando assim seu poder de propagação. Em outros casos, ele é capaz de auto registrar-se como um serviço do Windows.
 
No topo do índice de ameaças em 2009, essa praga já atacou mais de 15 milhões de máquinas pelo mundo e a estimativa de novos ataques ainda é considerada alta. No Reino Unido, por exemplo, o Ministério da Defesa divulgou nota informando que alguns de seus maiores servidores e muitas estações de trabalho foram infectados. O verme digital se espalhou por escritórios administrativos e até mesmo em sistemas a bordo de submarinos e navios da Armada Real. É possível que os cibercriminosos responsáveis por sua disseminação tenham planos maiores, como criar uma gigantesca botnet com grande poder de destruição.
 
As botnets são redes de computadores infectados por vírus especiais capazes de torná-los "zumbis", ou seja, controláveis à distância por pessoas ou organizações criminosas, todos ao mesmo tempo e de forma coordenada. Isso pode ser usado para enviar spam com abrangência global e até mesmo para atacar a infra-estrutura de internet de países inteiros.
 
Para se ter uma idéia, o Storm, um dos botnets mais letais em atividade e que é suspeito de ter retirado do ar diversos países por alguns dias, possuía "apenas" 80 mil máquinas entre PCs domésticos e computadores de empresas sob seu comando.
 
O Brasil está em quarto lugar no ranking mundial, com 6,2% do total de infecções, atrás apenas da China (28,7%), Argentina (11,3%) e Taiwan (6,7%).

A última novidade desta praga digital é a variante B++, que consegue se instalar na máquina do usuário, enganando os softwares de antivírus e identificando-se como uma atualização do sistema operacional Windows.

Fonte: Carvalho Comunicação
Autor: Odilon M. Machado – Consultor da NetSafe Corp
Revisão e edição: Renata Appel

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