88,9% dos entrevistados acompanharão o Brasil na Copa do Mundo: para a maioria, o torneio também representa um momento para lazer e confraternização entre familiares e amigos 
 
Uma pesquisa inédita da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), realizada em parceria com o instituto Data Popular, mostra que 89% dos paulistanos pretendem acompanhar os jogos do Brasil. E apesar de 55% dos entrevistados afirmarem que serão dispensados pelas empresas para assistirem às partidas, outros 44% terão de buscar informações e resultados dos jogos enquanto estiverem trabalhando. O levantamento ouviu 400 pessoas na cidade de São Paulo entre os dias 7 e 8 de junho.

De acordo com o economista-chefe e superintendente institucional da ACSP, Marcel Solimeo, a Copa do Mundo é encarada pelo paulistano como um momento de confraternização entre pessoas. “A maioria dos entrevistados, 77,6%, afirma que os jogos contribuem para reunir familiares e amigos”, declara o economista. “Entretanto, uma parcela das pessoas ouvidas (21,9%) entende a transmissão de jogos do Brasil na Copa como um momento de quebrar a rotina de trabalho e motivar o paulistano com a possibilidade do título: 65,1% afirmaram que acreditam no hexacampeonato".

Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular, lembra que essa animação também se reflete na paisagem da cidade. “Entre os paulistanos que participaram da pesquisa, 52% disseram que moram em ruas pintadas ou decoradas para a Copa. E a maior parte desses torcedores, 62%, pertence às classes C e D”.

Quanto ao comportamento do cidadão de São Paulo durante a Copa, mais da metade declarou que pretende assistir aos jogos da Seleção com familiares (60%), enquanto 41,9% querem assistir com amigos, 34,2% com colegas de trabalho ou outras pessoas, 2,4% sozinhos e apenas 3,6% afirmaram que não pretendem acompanhar o Brasil no Mundial.
 
Marcel Solimeo ainda argumenta que a vontade do paulistano em fazer dos jogos da Seleção um evento social confirma-se com os locais citados na pesquisa: “Nas respostas obtidas, tivemos 43,6% de pessoas que pretendem assisti-los em casa, 16,4% na casa de amigos ou familiares, 10,8% em bares, lanchonetes ou padarias, 22,9% no local de trabalho e 2,7% em telões de ruas, avenidas ou parques”.

O Mundial da FIFA também é visto como uma oportunidade de ganhar dinheiro com a venda de camisetas, bolas, cornetas e adereços temáticos: a resposta foi declarada por 18,1% dos entrevistados.  

Alimentos e bebidas concentram a maior parte dos gastos do torcedor paulistano.

“A intenção de gastos dos torcedores está concentrada, majoritariamente, em alimentos e bebidas”, aponta Solimeo. As bebidas, somando 54%, lideram entre as categorias de produtos que serão comprados com esse orçamento, divididos entre cerveja (44%), refrigerantes (8%) e outras bebidas (2%).
Por sua vez, a alimentação deve consumir 20% desse orçamento, divididos entre ingredientes para refeições (9%), petiscos e guloseimas (7%) e gastos em bares ou restaurantes (4%).

O paulistano também deve investir em adereços visuais. “A camiseta deve responder por 14%, bolas por 2% e apitos e bandeiras por 2%”, explica Solimeo, acrescentando que "8% dos respondentes afirmaram que não pretendem fazer gastos extras".

Especificamente na questão da vestimenta, Solimeo frisa que mais da metade dos paulistanos (53%) irão utilizar uma camiseta alusiva ao Brasil. “Dentro dessas intenções, 52% afirmaram que pretendem vestir uma camisa oficial da Seleção, enquanto os demais (48%) dizem que irão usar uma camiseta de torcida informal”, comenta.

Os entrevistados declararam que pretendem gastar, em média, R$ 181 durante a primeira fase da Copa do Mundo com itens relativos ao Mundial. Se a seleção brasileira chegar até a final, esse gasto deve subir para R$ 357.

Varejo físico é favorito para compras. Entretanto, o e-commerce ganha relevância 
 
Quando questionados sobre os canais de venda que foram ou irão ser utilizados para as compras relacionadas à Copa, o varejo físico conta com 89% das respostas. “Entretanto, o comércio eletrônico apresentou 8% das intenções, enquanto 3% dos entrevistados ainda não sabem qual canal usarão”, comenta o economista.
 
Enquanto isso, os paulistanos aproveitam as ações sazonais das lojas e empresas, além de já estarem arriscando palpites nos tradicionais bolões: 10% dos entrevistados estão participando de sorteios e promoções, enquanto 15% estão arriscando um palpite em algum bolão de apostas. O gasto médio com essas apostas chega a R$ 118. 
 
A maioria dos entrevistados comemorará a vitória dos jogos nas ruas 
 
“Conforme afirmamos anteriormente, o paulistano quer aproveitar a Copa para confraternizar-se com amigos e família, e isso reflete em como ele irá comemorar as vitórias do Brasil”, esclarece Solimeo. A maioria dos entrevistados (39%) confraternizará nas ruas, 30% na casa de amigos ou familiares, 28% em bares e 3% em casas noturnas. 
 
Sobre a ACSP:
A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em seus mais de 115 anos de história, atua diretamente na defesa da livre iniciativa e, ao longo de sua trajetória, tem estado sempre ao lado do pequeno, médio e grande empresário, contribuindo para o desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de serviços no país. No ambiente de negócios, a ACSP administra o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), que dispõe do mais moderno e completo banco de dados de informações comerciais, com dados de pessoas e empresas e cobertura nacional. O SCPC oferece soluções inteligentes para a tomada de decisão na gestão de crédito e, com o apoio da alta tecnologia, está preparado para atender às novas demandas decorrentes da implantação do Cadastro Positivo, com modelos estatísticos desenvolvidos com exclusividade para cada tipo de negócio. www.acsp.com.br

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Sobre o Data Popular

Criado em 2001, o Data Popular é um instituto de pesquisas e consultoria que atua na produção de conhecimento sobre o consumidor emergente no Brasil. Com análises e projetos que avaliam a relação desse público com o mercado, especializou-se em apontar melhores formas de comunicação e interação das empresas com seu público-alvo. Entre os clientes atendidos pelo Data Popular estão Febraban, Casas Bahia, Grupo Pão de Açúcar, Itaú-Unibanco, Cielo, Grupo Silvio Santos, Grupo RBS, Portal Terra, Positivo Informática, Construtora Living, Camargo Corrêa, CPFL, CTBC, Eletropaulo, Fiat, Volkswagen, C&A, Pernambucanas, Droga Raia, Cacau Show, Mattel e Associação Comercial de São Paulo.