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O paradoxo da globalização
   
     
 


28/06/2010

O paradoxo da globalização
A luta dos cidadãos por benefícios e as armadilhas da expansão do comércio

Pesquisa divulgada pela empresa de pesquisas Ipsos mostra que, assim como os líderes do G-20, reunidos em Toronto, no Canadá, a maioria global dos consumidores acredita que, em geral, a globalização e a expansão do comércio são bons, e que o investimento de empresas estrangeiras é fundamental para o crescimento e expansão. De fato, apenas 39% dizem que o governo deveria restringir o investimento das empresas estrangeiras em seu país, mesmo que isso signifique que menos empregos serão criados.

Mas, apesar dos benefícios, a maioria dos cidadãos do mundo acredita que essas grandes corporações ou companhias estrangeiras são mais poderosas e influentes que os governos. Apenas 35% pensam que o CEO da empresa diz a verdade.

Do mesmo modo, a maioria acredita que seu governo deveria ter acesso completo às informações das empresas privadas que fazem negócios em seu País e deveria ser mais agressivo ao regular as atividades das empresas, tanto as nacionais quanto as multinacionais. Em suma, a maioria acha que o governo deveria controlar grandes indústrias e os preços dos alimentos básicos e serviços no seu país.

A pesquisa global com cidadãos e consumidores, realizada em maio de 2010, entrevistou 18.624 adultos em 24 países, representando 75% do PIB mundial. Os resultados da pesquisa revelam alguns dados:

Sobre Globalização e Comércio:

• 66% acreditam que, de um modo geral, a globalização é uma coisa boa para o mundo;

• 88% concordam que a expansão do comércio é uma coisa boa.

Sobre a necessidade para corporações globais:

• 82% consideram que o investimento das empresas globais no seu país é essencial para o crescimento e expansão;

• Apenas 39% dizem que seu governo deveria restringir o investimento das empresas estrangeiras no seu país, mesmo se isso significar que menos empregos serão criados.

Sobre a influência das Sociedades Anônimas:

• 69% acreditam que as grandes empresas são mais poderosas que o governo;

• 74% acreditam que as grandes corporações têm muita influência sobre as decisões de seu governo;

• 71% concordam que as empresas estrangeiras têm muito controle e influência sobre a economia do seu país;

• Somente 35% acreditam que os CEOs de grandes empresas possam ser confiáveis nas declarações sobre a sua empresa ou indústria.

Sobre o papel do seu governo:

• 64% dizem que seu governo deveria ter acesso completo às informações das empresas privadas que fazem negócios em seu país.

• 75% acreditam que seu governo deveria ser mais agressivo ao regular as atividades das empresas nacionais e multinacionais;

• 56% pensam que é do seu interesse que as grandes indústrias devam ser controladas pelo governo;

• 76% acreditam que o governo do seu país deveria controlar os preços dos alimentos e serviços básicos.

O G-20 foi criado em 1999 depois da crise financeira asiática ocorrida dois anos antes, promovendo encontros anuais entre ministros da fazenda e presidentes de bancos centrais dos países participantes. Em 2008, os líderes do G-20 se encontraram pela primeira vez, em Washington (EUA), para coordenar uma resposta à crise econômica mundial. Toronto é o quarto encontro dos líderes do G20 – os outros dois foram realizados em Londres (abril-2009) e Pittsburgh (setembro-2009). O próximo encontro está marcado para Seul (Coréia do Sul), em novembro deste ano.

A pesquisa foi realizada entre 12 de maio de 2010 e 21 de maio de 2010. O instrumento de pesquisa é realizado mensalmente em 24 países ao redor do mundo através do sistema Ipsos Panel on-line. Para os resultados da pesquisa apresentada aqui, uma amostra internacional de 18.624 adultos entre 18 e 64 anos da Europa e Canadá e 16 e 64 anos dos demais países foram entrevistados.

Fonte: Global
Autor: Adriana Freitas
Revisão e edição: Luiza Müller

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