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De olho no indexador
   
     
 


03/07/2010

De olho no indexador
Inflação na construção civil dificulta a vida de quem compra ou aluga imóveis

Quem pensa em comprar ou alugar um imóvel nos próximos meses precisa procurar com cuidado, para não ser surpreendido pelos preços em alta. Os índices de inflação do setor imobiliário, em especial o Índice Nacional dos Custos da Construção (INCC), da Fundação Getulio Vargas (FGV), vêm indicando sucessivos reajustes. Esse movimento deve durar até o fim de 2010, por causa do aquecimento do setor.

A alta nos preços da construção é tão forte que vem contaminando até índices mais genéricos, como o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), o principal indexador dos contratos de aluguel e usado também em alguns financiamentos imobiliários. Mesmo desacelerando para 0,85%  em junho ante o 1,2% registrado em maio, o IGP-M já subiu 5,2% no ano.

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A alta nos preços beneficia quem possui investimentos ligados ao setor

A expectativa dos especialistas é de que ele feche 2010 com alta de 9,1%, quase o dobro dos 5,5% previstos para a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). “A atividade no setor está muito forte e os preços dos materiais seguirão pressionados neste e nos próximos anos”, avalia a economista do Santander Tatiana Pinheiro.

Segundo suas projeções, a inflação medida pelo INCC deverá ser de 8,3% em 2010, número que deverá ser revisado para cima nas próximas semanas. Em 12 meses, o índice registrou uma inflação de 6,3%, pressionado, sobretudo, pelo aumento de 13% no preço de itens como tijolos e mão de obra especializada. Segundo José Roberto de Toledo, presidente da Lello Imóveis, que administra condomínios em São Paulo, a inflação se dá pela sofisticação dos materiais e da mão de obra.

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Não há muito o que o inquilino e o comprador possam fazer, pois renegociar contratos imobiliários é praticamente impossível. Para quem possui imóveis, no entanto, a notícia é boa. “Aluguel como investimento é sempre uma boa opção”, diz Ricardo Torres, professor de Finanças da Brazilian Business School (BSB).

Toledo, da Lello, avalia que a alta de preços vai continuar. “Nos últimos cinco anos, os imóveis se valorizaram em 22%, acima da inflação medida pelo IGP-M e pelo INCC”, diz. “Nos próximos cinco anos, é razoável pensar numa alta acumulada de mais 50%”, prevê.

Fonte: ISTOÉ Dinheiro
Autor: Juliana Schincariol
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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