Na sequência do fecho da agência de viagens Marsans, já chegaram à Associação Portuguesa para Defesa do Consumidor, 61 reclamações até às 13h00 desta segunda-feira.
Segundo a assessora Graça Cabral foi criado um apoio específico para os clientes desta operadora, “tendo em vista minorar os prejuízos” provocados por este encerramento.
Em declarações à agência Lusa, Ana Tapadinhas, coordenadora dos serviços jurídicos da DECO, salientou que os consumidores podem optar por uma das três possibilidades: accionar a caução que a Marsans tem junto do Turismo de Portugal e que lhe permitia operar em Portugal, recorrendo à comissão arbitral deste organismo, recorrer ao Provedor do Cliente da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT) ou actuar por via judicial.
A coordenadora sugeriu que os consumidores contactassem as agências organizadoras e os operadores turísticos, para "saber se eles também os podem ajudar".
Ana Tapadinhas condena este fecho precipitado, falando em questões de “ética profissional”, admitindo que o número total de lesados é ainda indeterminado.
Este fecho súbito deixou dezenas de pessoas sem viajar, pois não emitiram nenhum voucher nem pagaram aos operadores.