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Compra de móveis vira "dor de cabeça" no MT
   
     
 


28/02/2010

Compra de móveis vira "dor de cabeça" no MT
Procon registrou 470 queixas de clientes insatisfeitos com prazo de entrega, montagem ou conserto de mobílias adquiridas em 2009. Este ano já são 144.

Se você comprou um móvel, à vista ou a prazo, e a loja não o entregou dentro do previsto, demorou muito para montá-lo e, quando concluiu o serviço, inúmeros defeitos apareceram, não se sinta sozinho ou indefeso.

Na Superintendência de Defesa do Consumidor (Procon) do Estado, as queixas de demora na entrega e montagem de móveis são mais comuns do que se pode imaginar. Somente em 2009, o órgão recebeu 470 reclamações desta natureza.

Esse assunto foi o segundo em demandas no setor de Produtos, que ocupa a terceira posição em número de reclamações no órgão. No caso dos móveis de quarto, entre os quais cama, guarda-roupas e cômodas, a demora na montagem e montagem incompleta lideram o ranking de denúncias, com 33 registros.

Já entrega com grande atraso e não entregar aparecem em segundo lugar, motivando a abertura de 21 processos administrativos. Os móveis da sala e cozinha também geram muitas queixas por motivos similares.

Os dados dos primeiros dois meses deste ano sugerem crescimento no número dessas reclamações. Conforme levantamento feito esta semana pelo Procon, de 1° de janeiro a 24 de fevereiro, 144 consumidores denunciaram lojas de móveis por razões similares.

Mesmo considerados altos, esses índices não representam o número real de compradores lesados pelas empresas. Sabe-se que muitos preferem prolongar as negociações acreditando em uma solução mais rápida.

O casal Leony Lemos de Almeida e Maria Lúcia Bagatin não imaginou que teria tantos problemas numa compra simples, de um guarda-roupa. Lúcia contou que o marido pagou à vista pelo produto e a loja assumiu o compromisso de entregá-lo em no máximo cinco dias úteis - após a emissão da nota fiscal e o pagamento.

Entretanto, quase 20 dias depois, e muitos telefonemas e idas na loja, recebeu o móvel. A batalha se reiniciou para o processo de montagem, que acabou acontecendo no prazo de uma semana. Quando Leony e Lúcia pensavam que o problema chegava ao fim, na verdade estava apenas começando.

O guarda-roupa apresentou defeito de imediato, supostamente por causa do serviço malfeito de montagem. As gavetas e portas não fecham direito, reclamou Lúcia. Ela disse que já voltou a loja, mas, até agora, quase dois meses depois da compra, não conseguiu trocar o produto. O casal não registrou queixa.

Viviane Campos é outra consumidora que vive situação parecida desde que adquiriu, dias antes do Carnaval, um guarda-roupa de seis portas. A loja demorou muito mais que o dito no dia da compra para fazer entrega e montagem e, ainda deixou um produto com defeitos significativos, entre os quais os vidros quebrados.

Viviane pediu a troca, mas na última sexta-feira a loja não havia atendido. Conforme o consumidor, o prazo de 20 dias que a própria empresa estipulou para a troca vence na próxima semana.

Fonte: Diário de Cuiabá
Autor: Alecy Alves
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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