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05/06/2010

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III Diagnóstico da Defensoria Pública será lançado em Chapecó nesta segunda (7)

O Ministério da Justiça, o Movimento pela Criação da Defensoria Pública em Santa Catarina, a Unochapecó, a Associação Nacional dos Defensores Públicos e o Conselho Nacional dos Defensores Públicos Gerais lançam na próxima segunda-feira, dia 7 de junho, às 19h, no Salão de Atos da Unochapecó - Av. Senador Attílio Fontana, 591-E - Bairro Efapi - Chapecó/SC, os resultados do "III Estudo Diagnóstico da Defensoria Pública no Brasil", um mapeamento em âmbito nacional sobre a estrutura, o funcionamento e o perfil dos membros da instituição.

O objetivo do evento é sensibilizar o Governo do Estado para a necessidade e importância de se criar a instituição, que vai beneficiar toda a comunidade carente de Santa Catarina. Goiás, Paraná e Santa Catarina são os únicos estados brasileiros que ainda não criaram a Defensoria Pública, descumprindo o que prega a Constituição Federal.

Estudo

A pesquisa, com informações sobre a Defensoria Pública em 25 estados, traça um panorama da instituição e o perfil sócio-econômico dos defensores. O documento revela, ainda, dados sobre orçamento e atividades da Defensoria — número de membros, áreas de atuação, entre outros.

Histórico

O I Diagnóstico da Defensoria Pública no país foi publicado em 2004. Os resultados da pesquisa culminaram em informações sobre a atuação e a produtividade das Defensorias Públicas em todo o país.

Dois anos mais tarde foi publicada a segunda edição, que registrou as principais mudanças ocorridas na Instituição após a Emenda Constitucional nº 45, que garantiu às Defensorias Públicas autonomia administrativa e financeira.

Confira algus pontos do Estudo:

Questionário
 

Os dados para a realização do III Diagnóstico das Defensorias Públicas no Brasil foram obtidos através de aplicação de questionário aos Defensores Públicos das unidades da Federação e aos Defensores Públicos da União.

O questionário foi enviado a todos os Defensores Públicos, sendo que houve um retorno de 71,22% dos questionários dos Defensores Públicos da União e de 47,68% dos questionários dos Defensores Públicos do Estado.

Também foram enviados questionários para os DPG’s de todas as unidades da federação, a exceção de SC e GO, que ainda possuem a instituição.

Autonomia

Em 2005, 84 % das instituições possuíam autonomia. Em 2008 92 % das Instituições tem autonomia.

Pessoal

Na comparação 2005/2008, houve aumento de 9,16 % no número de cargos existentes, totalizando 7177 cargos de Defensor Público.

Até o mês de julho de 2009, o número de Defensores Públicos na ativa é de 4515, representando aumento de 24 % no período entre 2005/2009 (até julho).
Praticamente metade das Defensorias Públicas está com menos de 60% de preenchimento das vagas de Defensores Públicos.

O percentual médio de preenchimento das vagas que era de 55% em 2005, passou a 63,09 % em 2009.

Orçamento

Com relação ao orçamento executado pelo Poder Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública das unidades da Federação no que diz respeito ao orçamento total do estado, observou-se que em média o Poder Judiciário dos Estados absorve 5,34% dos gastos totais do estado, enquanto que o orçamento do Ministério Público foi de 2,02% do orçamento do estado e o da Defensoria Pública foi em média de 0,40% do total de gastos pelas unidades da Federação.

Atuação

Em relação aos núcleos especializados, os núcleos que existem em maior número de instituições são os de infância e juventude (76%), seguido pelo de execuções penais (76 %) e infância e juventude – cível (69 %).

61 % das instituições relataram a existência de programa, ação ou projeto que contempla formas alternativas de resolução de conflitos.

O número de atendimentos cresceu substancialmente na comparação dos períodos pesquisados. Em 2003 foram 4.523.771; em 2005, 6.565.616; no ano seguinte foram 6.46.477.930, em 2007, 8.086.880 e, finalmente, em 2008, 9.656.161. Verifica-se que em cinco anos o número de atendimentos realizados mais que dobrou.

A produtividade dos Defensores Públicos também aumentou significativamente, passando de 1.689 atendimentos em média por Defensor em 2005 para 2.301 atendimentos em média em 2008.

O número de “habeas corpus” impetrados pela Defensoria Pública tem aumentado de forma significativa no período. Entre 2006 a 2008, o aumento foi de 72,13%, passando de 9500 para 16352 “habeas corpus” impetrados no Superior Tribunal da Justiça (STJ).

O número de habeas corpus impetrados endereçados ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelas Defensorias Públicas também aumentou 17,31% entre 2006 e 2008, passando de 1.490 em 2006 para 1.748 em 2008. Somente no ano de 2008, o STF concedeu 355 habeas corpus, sendo que desses, 83 (23,38%) concedidos foram impetrados pela Defensoria Pública. Em 2009, até 30/09, foram concedidos 337 “Habeas corpus”, sendo que destes, 84 (24,92%) foram impetrados por Defensores Públicos. 

Fonte: Anadep
Autor: Luzia Cristina Giffoni
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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